quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Os Homens que não amavam as mulheres (o livro)

Esta é a primeira de uma série de três postagens que farei sobre “Os homens que não amavam as mulheres”. Comecei escrevendo sobre o livro do Stieg Larsson lançado em 2005, que deu origem a dois filmes, um sueco e outro mais no estilo hollywoodiano, sobre os quais falarei nos posts seguintes.

Quando comecei a ler o livro do Stieg Larsson, confesso, achei maçante e na primeira vez que peguei, parei após o prólogo e o deixei de lado. Só voltei a pegar no exemplar quando vi que o filme recebeu alguns prêmios internacionais e estava super cotado para concorrer ao Oscar deste ano. Resolvi que tinha que ler antes de ver o tal “super-filme” e fui em frente. Sim, ele é meio maçante no começo, mas depois que o mistério central da história é introduzido, ele fica tão intenso e excitante que acabei por devorar o livro em muito pouco tempo. 
Stieg Larsson cria dois protagonistas com características bem marcantes e personalidades diferentes e fortes. Um jornalista que sempre age com ética, mas de repente é condenado por difamação e não briga para reverter o caso, porque sabe que errou de alguma forma, e uma punk de 24 anos que parece ter 12, super hacker, de uma frieza incalculável e uma seriedade fora do comum, que nunca baixa a guarda quando o assunto é sua vida pessoal. 
De fato “Os homens que não amavam as mulheres” prende muito mais pelos seus personagens, que pela história em si, mas a própria história é contagiante pela profundidade dos mistérios criados por Larsson e pelo desenrolar desses mistérios.

Sinopse: O jornalista Mikael Blomkvist acaba de ser condenado e sentenciado a três meses de prisão por difamação a um poderoso financista. Recebe, então, uma proposta intrigante: o grande industrial Henrik Vanger quer contratá-lo para escrever a biografia de sua conturbada família. Mas, sobretudo, Vanger quer que Mikael investigue o sumiço de sua sobrinha Harriet, desaparecida sem deixar vestígios há quase quarenta anos. Henrik também se dispõe a salvar a Millennium, revista capitaneada por Mikael, e que se encontra em risco de falência. Em sua busca febril, Mikael recebe a ajuda de uma jovem e genial hacker, Lisbeth Salander, cuja magreza anoréxica só é comparável à fúria silenciosa que nutre contra a sociedade. Pouco a pouco o jornalista e sua improvável parceira desvendam um verdadeiro circo de horrores. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário